Apiadeiro

Já tenho saudades dos belos debates quinzenais entre Sócrates e Louçã especialmente, apesar de Sócrates ser combativo e responder a tudo que lhe era perguntando, recorrendo muitas das vezes a ironia e humor das palavras. Dava gosto assistir a estes debates. Agora com atitude da oposição, mas mais por culpa do actual governo os debates passaram a ser muito maçadores.

Porque vejo nesta Assembleia (câmara dos deputados) um governo em que lhe perguntam e o mesmo responde outras coisas e ainda por cima sem demonstram que não tem atitude nem acreditam no estão a dizer, tudo isto porque acho que lhe falta um pouco de garra para defender as suas ideias ou da troika que é o seu programa político (quero referir que acho que não nos leva a lado nenhum a não ser a destruição). Por isso é que tenho saudades de José Sócrates como era combativo e não tinha medo. Com esta atitude defendia os interesses de Portugal, não era tão obediente como o actual governo, fora de portas. Para além de trazer outra cor aos debates políticos com o primeiro-ministro bem como o Francisco Louçã, que no inicio da legislatura tentou dar mais cor ao debate.

Após um pequeno balanço, prefiro ver Engenheiros a governar um país que economistas, políticos e financeiros.

Não percebo bem o empreendedorismo em Portugal, porque actualmente tenho a ideia que para ser empreendedor basta ter um computador e criar uma aplicação!

Por que razão não se aposta mais no empreendedorismo para a industrialização (desenvolvimento) de Portugal?

Caro Primeiro-Ministro,

O problema da crise não está na dívida, mas sim o desemprego que agrava mais a dívida porque sem rendimento não é possível pagar a dívida. 

O desemprego é o indicador perfeito da capacidade produtiva de um país, quanto maior for significa que temos menos riqueza. Por outras palavras o país deixa de ter dinheiro na sua economia.

O problema não é o Numerador, mas sim o Denominador é que tem de aumentar!

Se queremos que a Economia cresça é necessário "fabricar" dinheiro, porque quando chegar ao ponto de saturação temos uma crise financeira.

Nos dias que correm e devido a situação financeira do país existe muita contestação social que normalmente é representada pelas greves gerais ou parciais que prejudicam muitos portugueses, principalmente nos transportes públicos que condicionam em muito as deslocações entre casa-trabalho-casa.

Para diminuir ou atenuar os efeitos negativos da greve nos clientes (aqui é pena os afectados não sejam os administradores, governantes, entre outros), os operadores deviam criar um compromisso de disponibilidade que consistia em contar os número de horas sem transportes (indisponibilidade) e quando todas as horas somadas sem transporte (conta as horas de greve convocadas, exemplo um dia são 24h, quando não são realizados pelo menos 80% da oferta para aquele dia) até fazer 24 horas neste momento a empresa de transportes seria obrigada a oferecer mais um dia de viagem a quem têm o passe comprado para aquele mês, pois são estes os clientes mais afectados com a greve, porque os passeiros ocasionais também são prejudicados mas não há forma de provar que naquele dia ou dias de greve tinham a intenção de viajar na empresa em greve.